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Líder da ExxonMobil é chamado de "comer merda" na premiação; senador e chefe de carvão são chamados de "doente sadico", 😗 quase causando briga

A medida que a crise climática se profundou, as manifestações ficaram cada vez mais pessoais e confronto. Grupo 😗 como Climate Defiance estão à frente dessa nova forma de ativismo e têm alcançado algum sucesso.

Novo estilo de ativismo

O estilo 😗 de ativismo da Climate Defiance é geralmente clandestino, com o grupo se inscrevendo ou entrando roubamente betesporte fora do ar eventos para posteriormente 😗 subir ao palco e desonrar seus alvos, que são frequentemente chamados de "monstros" ou "fiandeiras".

Embora o grupo ainda seja pequeno, 😗 betesporte fora do arinfluência tem crescido, inclusive com um pedido de reunião com a Casa Branca para compartilhar demandas por ações mais 😗 fortes contra o aquecimento global, além de organizar protestos massivos para fechar o jogo de basebol Congressional.

Confrontos e reações

Embora alguns 😗 confrontos possam causar reação negativa, o fundador do grupo Michael Greenberg afirma que a atenção geral é positiva, impulsionando a 😗 crise climática ao topo da agenda política.


Esta pesquisa tem por objetivo investigar as contribuições do esporte adaptado para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, 😗 a partir da voz das pessoas com deficiência que praticam algum esporte adaptado as suas especificidades.

A fim de responder a 😗 este objetivo esta pesquisa caracterizou-se como qualitativa, contando com a participação de oito atletas das modalidades esportivas Goalball e Handebol 😗 em Cadeira de Rodas.

Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado elaborado pelos pesquisadores e a 😗 análise dos dados se processou pelo modelo descritivo.

Os resultados apontaram que o esporte adaptado, apesar dos benefícios dos aspectos de 😗 ordem física, psicológica ou social, não contribui para uma inserção social ampla por parte dos atletas.

Segundo os participantes, a inserção 😗 social só acontece no mundo esportivo adaptado e, o principal benefício do esporte para a inserção social de pessoas com 😗 deficiência é a ampliação da rede social de amizades, todavia, esta só ocorre dentro das próprias modalidades esportivas, proporcionando uma 😗 inserção apenas neste meio.

Neste sentido, seria necessário promover uma inserção que ultrapassasse os muros e limites dos locais onde se 😗 desenvolve o esporte adaptado.

Conforme citado, embora haja uma promoção de socialização, a vida das pessoas com deficiência não se resume 😗 a tais ambientes.

Introdução

Para se entender a importância dos esportes adaptados para pessoas com deficiências de ordem física, sensorial ou intelectual 😗 faz-se necessário um retrocesso às origens dos mesmos, principalmente pelas finalidades a que foram utilizados em cada contexto histórico.

Gorgatti e 😗 Gortatti (2008) enfatizam que as atividades físicas ou mesmo os esportes para pessoas com deficiência vêm desde a Grécia Antiga 😗 e iniciou-se como tentativa de colaborar com o processo terapêutico, tinha a finalidade primordialmente médica visando prevenir e tratar lesões 😗 ou doenças.

Araújo (2009) acrescenta, ainda, que a prática de esportes por pessoas com deficiência tiveram grande evidência após a Segunda 😗 Guerra Mundial (1945) e propunha minimizar as sequelas nos soldados vitimados por traumatismos em decorrência da guerra e "o esporte 😗 era entendido como acelerador do processo de reabilitação" (ARAÚJO, 2009, p.337).

Todavia, o esporte para pessoas com deficiência, da forma como 😗 é conhecido atualmente, não tem objetivos relacionados apenas a reabilitação: "Mais do que terapia, o esporte para esta população caminha 😗 para o alto rendimento e o nível técnico dos atletas impressiona cada vez mais o público e os estudiosos da 😗 área da atividade física e dos esportes" (GORGATTI; GORGATTI, 2008, p.532).

Surge assim o esporte adaptado, entendido como a adequação ou 😗 adaptação de um esporte já conhecido pela sociedade para atender as especificidades de pessoas com deficiência.

O esporte adaptado pode ser 😗 definido como o esporte modificado ou especialmente criado para ir ao encontro das necessidades únicas de indivíduos com algum tipo 😗 de deficiência.

Ele pode ser realizado de forma intergrada, em que os indivíduos com e sem deficiência praticam e competem juntos, 😗 ou de forma segregada, em que as pessoas com deficiência praticam e competem separadamente daquelas sem deficiência (GORGATTI; GORGATTI, 2008, 😗 p.544).

Atualmente, acredita-se que o esporte adaptado contribui significativamente para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, bem como trazem 😗 benefícios relacionados à melhor aceitação da deficiência, melhor interação com as pessoas ao seu redor, melhora da aptidão física, ganho 😗 de independência e autoconfiança para a realização das atividades diárias, melhora do autoconceito e autoestima, dentre outros benefícios.

Buscando refutar, respaldar 😗 ou encontrar outros benefícios e contribuições do esporte para as pessoas com deficiência, a presente pesquisa tem como objetivo: investigar 😗 as contribuições do esporte adaptado para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, a partir da voz das pessoas 😗 com deficiência que praticam algum esporte adaptado as suas especificidades.

Método

Está pesquisa teve enfoque qualitativo, delineado pelo modelo descritivo.

Contou com a 😗 participação de 8 atletas, 5 com deficiência física e 3 com deficiência visual, do gênero masculino e de diferentes idades, 😗 que participam de projetos voltados ao esporte adaptado em um município de médio porte do interior paulista.

Ressalta-se que, que estes 😗 atletas participam de projetos voltados ao Handebol em Cadeira de Rodas e ao Goalball.

A escolha dos participantes da pesquisa seguiu 😗 os seguintes critérios: aceitar participar voluntariamente da pesquisa; ser maior de idade; apresentar deficiência; participar de equipes voltadas ao esporte 😗 adaptado.

Para a coleta de dados utilizou-se de um r oteiro de entrevista semiestrutura elaborado pelos pesquisadores, o qual foi testado 😗 a fim de verificar se o roteiro da entrevista respondia ao objetivo proposto na pesquisa e, para o registro dos 😗 dados coletados durante as entrevistas utilizou-se de um gravador.

Para manter a identidade e integridade dos oito participantes da pesquisa, estes 😗 foram identificados como P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7 e P8.

Apresentação, discussão e análise de dados

As informações pertinentes ao 😗 perfil e informações da deficiência dos participantes da pesquisa serão apresentados no quadro 1.

Em seguida, serão abordas as contribuições do 😗 esporte adaptado para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, a partir das falas dos participantes desta pesquisa.Quadro 1.

Perfil 😗 dos participantes - (*) DV: Deficiência Visual, (**) DF: Deficiência Física.

Observando o quadro 1, percebe-se que todos os participantes da 😗 pesquisa são do gênero masculino, evidenciando a pouca participação do público do gênero feminino nos esportes adaptados.

Segundo Mourão (2000), isso 😗 acontece devido à falta de incentivo cultural voltado a prática esportiva por parte das mulheres, ainda persistindo o entendimento de 😗 que as mulheres deveriam ficar em casa cuidando dos afazeres domésticos e da educação dos filhos.

Mourão (2000) acrescenta, ainda, que 😗 historicamente se as mulheres viessem a praticar algum esporte seria, aquelas pertencente à elite, ou seja, aquelas mulheres que pertencessem 😗 a uma classe social economicamente mais favorecida.

Em relação à idade, como critério de inclusão nesta pesquisa estabeleceu-se que todos os 😗 participantes fossem maiores de idade, ou seja, tivessem mais de 18 anos de idade.

Deste modo, observando o quadro percebe-se que 😗 a média de idade ficou de 35 anos sendo que o mais novo possuiu 20 e o mais velho 53.

Dos 😗 oito participantes da pesquisa P1, P2, P3, P4, P5 apresentam Deficiência Visual, P2, P3, P4 e P5 com cegueira e 😗 P1 com baixa visão, e P6, P7 e P8 com Deficiência Física.

3 dos 8 participantes possuem deficiência física, sendo que 😗 P6 e P8 adquiriram a deficiência por meio da Poliomielite e P7 por betesporte fora do ar vez adquiriu a deficiência por meio 😗 de amputação, devido um câncer aos onze anos de idade.

Os outros 5 participantes possuem deficiência visual, dois deles (P3 e 😗 P4) de forma adquirida.

Os outros 3 de forma congênita, sendo que todos foram acometidos por doenças que afetam de alguma 😗 forma o globo ocular, tais como: Catarata, diabetes, glaucoma/má formação de córnea, exceto P2 que não teve betesporte fora do ar deficiência diagnosticada, 😗 porém segundo relatos do participante, betesporte fora do ar deficiência possivelmente deve-se ao fato de que seus pais sejam parentes de primeiro grau.

Quando 😗 aos esportes praticados, P1, P2, P3, P4 e P5 são atletas que participam de competições relacionadas ao Goaball e P6, 😗 P7 e P8 são atletas do Handebol em Cadeira de Rodas.

Para investigar as possíveis formas de inserção que o esporte 😗 adaptado possibilitou aos participantes, questionou-se, primeiramente, se os mesmos acreditavam que o esporte poderia ser um facilitador ou um dificultador 😗 para a socialização e inserção/inclusão na sociedade.

Foi unânime a resposta que o esporte adaptado é um facilitador.

Destaca-se que P1, P2, 😗 P4, P5 e P8 informaram que a facilitação ocorre pelo conhecimento de novas pessoas, novas amizades.

P2, P3, P5 e P8 😗 entendem que a visão da sociedade também é alterada quando tratam de pessoas que praticam esporte adaptado e as não 😗 praticantes, ou seja, as pessoas sem deficiência ao observarem que as com deficiência podem e conseguem praticar esportes ficam surpreendidas, 😗 curiosas e abordam os atletas em busca de maiores informações, como foi reforçado por P3 e P8.

Às vezes a gente 😗 está praticando esporte e o interessante é que no meio da sociedade as pessoas também vêm conversar com a gente, 😗 perguntar como é isso como é aquilo.

A gente acaba esclarecendo dúvidas e eles veem que a gente também é capaz.

Então 😗 de uma maneira ou de outra a gente acaba se interagindo mais com a sociedade e acaba até ajudando a 😗 tirar o preconceito que eles têm (P3).

As amizades né? A gente vive um monte de preconceito, as pessoas nem conversam 😗 com a gente, depois eles vê o que a gente faz aqui, eles param, conversam com a gente, tiram dúvidas 😗 e podem depois sair falando coisas não tão cheias de preconceito (P8).

Outro aspecto relacionado por P4 e P5 foi a 😗 possibilidade de adquirirem novos conhecimentos e P1, ainda, afirma que é um meio de se desenvolver de um modo geral 😗 para se adaptar e ficar mais a vontade frente as situações de convivência que a vida exige.

P7 não soube responder 😗 a estes questionamentos.

Notou-se que, a inserção e socialização das pessoas com deficiência física e visual por meio do esporte adaptado 😗 se dá com o estabelecimento de redes de amizades.

Rocha e Miranda (2009) ressaltam que por meio do contato com outras 😗 pessoas é possível que se conheça mais sobre as deficiências, possibilitando uma inserção social, minimizando a exclusão e, para isso 😗 deve-se ter o conhecimento sobre as deficiências e assim, adaptar o contexto para minimizar as dificuldades geradas pela deficiência, focando 😗 nas possibilidades da pessoa antes de suas limitações.

Posteriormente, indagou-se aos participantes da pesquisa se o esporte adaptado teria os ajudado 😗 na inserção social.

Ressaltam-se aqui as respostas de P4, P5 e P6, os quais acreditam que a inserção ocorreu apenas no 😗 mundo esportivo, melhorando a inclusão no esporte, pois já se sentiam incluídos perante a sociedade, como se pode verificar em 😗 suas falas:

É difícil responder essa pergunta pra você, ajudou ou não ajudou? Eu sempre me senti incluso mesmo antes do 😗 esporte (P5).[...

] se a gente fizesse assim a título de competição e sair a gente poderia conhecer outras pessoas incluídas 😗 neste meio.

Como a gente só fica por aqui então basicamente é o pessoal aqui que a gente conhece.

Não tenho muito 😗 conhecimento com outras pessoas fora da minha cidade (P4).

Sim, é, entre aspas, no mundo de handebol sim, no mundo esportivo 😗 de handebol.

Porque eu já, eu sempre fui de viajar, vendedor, então eu sempre tive um bom relacionamento com a sociedade 😗 [...

] sempre fui casca grossa nesse sentido (P6).

P4 reforça, ainda, que não se sente inteiramente participante desta inserção social, contudo 😗 o pouco que se sente foi o esporte adaptado que proporcionou.De certa forma sim.

Eu não sou assim tão participante da 😗 inclusão ainda né, mas eu acho que o pouco que eu sou incluído foi através do esporte que a gente 😗 vem fazer aqui.(P4).

Outras contribuições citadas foram à possibilidade de fazer novas amizades por meio do esporte (P1, e P8), bem 😗 como uma maior visibilidade das pessoas com deficiência por meio das práticas esportivas (P2), além a possibilidade de viajar e 😗 conhecer lugares (P7, P8).

Apesar da visão médica da deficiência ainda estar presente na sociedade, na qual a deficiência ainda é 😗 vista em primeiro plano, colocando o indivíduo a sombra de betesporte fora do ar deficiência e segregando-os por tipos de limitações, percebe-se que 😗 a sociedade quando toma consciência das potencialidades das pessoas com deficiência já diminui os estigmas colocados, podendo proporcionar uma maior 😗 inserção dos mesmos.

Para maiores aprofundamentos sobre os benefícios advindos do esporte para a vida dos atletas participantes da pesquisa, perguntou-se 😗 aos mesmos quais eram estes benefícios, especificamente aqueles relacionados aos aspectos físicos, psicológicos e sociais.

Na questão do aspecto físico foi 😗 apontado por P1 e P5 melhorias na saúde, por P3, P7 e P8 no condicionamento físico, quando este cita que 😗 é adepto da musculação.

Para P7 e P8 a condição física melhorou em função da redução das dores no corpo devido 😗 ao uso de prótese e a deficiência em si.[...

] eu não conseguia andar com a prótese, agora depois do esporte 😗 eu tô conseguindo mais.(P7) [...

] eu tinha muita dor no corpo, que nem eu fiz 13 cirurgias na coluna, então 😗 doía muito, depois que comecei a praticar essa dor minha sumiu da coluna, dor na perna.(P8).

Em se tratando dos aspectos 😗 sociais, os participantes citaram que houve maiores oportunidades de sair mais de suas residências, redução da timidez de freqüentar outros 😗 ambientes da sociedade (espaços de lazer, comércio, etc.

), melhora na convivência com outras pessoas, além de observarem que existe uma 😗 mudança na maneira com que a sociedade "olha" os atletas com deficiência, como menciona o P3 e o P8:

Na questão 😗 da socialização, faz com que as pessoas te olhem com outros olhos, veem que você não é limitado e tem 😗 capacidade pra fazer um monte de outras coisas (P3).

Hoje vou de peito aberto pra qualquer lugar que me chamar, eu 😗 to indo e não tenho mais vergonha, porque antigamente eu tinha vergonha.

Eu cheguei a ficar um ano dentro de casa 😗 com vergonha de sair.

Os amigos me convidavam eu me trocava chegava ao portão e falava "não vou" e voltava pra 😗 dentro (P8).

Sobre os aspectos psicológicos os atletas acreditam que o esporte proporciona uma mudança de pensamento, fazendo com que eles 😗 adquiram pensamentos pautados na autoestima, na paciência, no respeito as regras e as próprias limitações e potencialidades, além da redução 😗 do stress e esquecimento dos problemas/dificuldades da vida cotidiana.

No caso do psicológico você não fica parado dentro de casa amontoando 😗 um monte de besteira na mente (P3).

Você aprende a respeitar mais as regras da vida.

Respeita até mesmo o que betesporte fora do ar 😗 deficiência te impõe e o que ela te possibilita.

Você não se faz mais de coitadinho (P4)[...

] porque às vezes você 😗 sai estressado do trabalho, ai você vem aqui joga, relaxa.

Seu corpo e metabolismo melhoram e o seu corpo também e 😗 chega em casa relaxado (P5).

Fica evidente que os participantes acreditam que existem muitos aspectos positivos na prática do esporte adaptado, 😗 sendo que os mesmos mencionam que adquirem benefícios na esfera psicológica, física e social, além disso, "é a oportunidade de 😗 testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias da betesporte fora do ar deficiência e promover a integração social e a reabilitação 😗 da pessoa com deficiência" (CARDOSO, 2011, p.533).

Gorgatti e Gorgatti (2008) enfatizam que embora o objetivo maior do esporte adaptado não 😗 seja a reabilitação das pessoas com deficiência e sim a competição, são inegáveis os benefícios que a betesporte fora do ar prática pode 😗 proporcionar, principalmente nos aspectos psicossociais.

Percebe-se assim que a prática de atividades relacionadas ao esporte adaptado atinge a pessoa com deficiência 😗 em várias perspectivas.

A prática de atividades esportivas acaba contribuindo para o reingresso social, além de proporcionar melhorias em questões relacionadas 😗 a saúde, reabilitação e qualidade de vida.

Deste modo, convém ressaltar a importância que o esporte adaptado trouxe a respeito da 😗 superação de limites e descobrimento de potencialidades por parte dos participantes da pesquisa, os quais são atletas de Handebol em 😗 Cadeira de Rodas e Goalball.

Obviamente que, nas respostas de muitas das questões indagadas os participantes mencionaram que o fato de 😗 fazer novas amizades dentro do esporte tem grande importância na socialização e inserção social.

Entretanto, P4 chama a atenção ao mencionar 😗 que:

Se a gente viajasse mais a título de competição poderia conhecer outras pessoas incluídas neste meio.

Como a gente fica muito 😗 por aqui (menciona a cidade em que reside) basicamente é o pessoal daqui que a gente conhece e assim não 😗 tenho muito conhecimento com outras pessoas de fora (P4).

Desta forma, complementa afirmando que a prática do esporte aumentou a possibilidade 😗 de se relacionar com pessoas apenas dentro da modalidade esportiva, como citado na pesquisa de Oliveira et al.(2013, p.

169) quando 😗 o autor enfatiza que "o esporte adaptado indica agir positivamente nos aspectos sociais no que tange no relacionamento com amigos, 😗 passando de uma predominância baixa de relacionamentos (antes) para alto (após) a inserção na modalidade [...

] entretanto, essas relações mostraram-se 😗 mais favoráveis quanto ao aumento das relações sócias com atletas e técnicos"

P3 enfatiza que a convivência com a sociedade tem 😗 melhorado, pois as pessoas começam a olhar a deficiência de uma nova perspectiva, não a vendo como primeiro plano, olhando 😗 desta forma para as potencialidades do indivíduo e não mais para as limitações decorrentes das deficiências.

Acredita-se, assim, que a principal 😗 contribuição proporcionada pela prática de esportes adaptados é o aumento da rede de relacionamentos que, se amplia principalmente no âmbito 😗 das próprias modalidades.

Considerações finais

A presente pesquisa teve como propósito investigar as contribuições do esporte adaptado para a inserção das pessoas 😗 com deficiência à sociedade, a partir da voz das pessoas com deficiência que praticam algum esporte adaptado as suas especificidades.

Levando 😗 em consideração as respostas obtidas nas entrevistas realizadas percebeu-se que a prática do esporte adaptado traz benefícios aos seus praticantes, 😗 sejam ele nos aspectos de ordem física, psicológica ou social.

Nos aspectos físicos, os participantes relataram melhoria da saúde, reabilitação e 😗 qualidade de vida, maior mobilidade ou hábitos saudáveis.

Quanto aos aspectos psicológicos nota-se a redução de stress, melhoria na autoestima, melhor 😗 relação no autoconceito e pensamentos positivos em relação à vida e, no aspecto social foi possível perceber aumento da rede 😗 de relacionamentos de amizade no âmbito das modalidades esportivas adaptadas e modificações nos entendimentos que as pessoas não acometidas por 😗 deficiências tem em relação as possibilidades das pessoas com deficiência.

Constatou-se que, ao contrário das expectativas das pesquisadoras e conforme "a 😗 voz das pessoas com deficiência" que o esporte adaptado, nos moldes da cidade onde foi aplicada a pesquisa, apesar dos 😗 benefícios nos aspectos de ordem física, psicológica ou social, não contribui para uma inserção social ampla por parte dos atletas 😗 que participam de projetos voltados ao esporte adaptado.

Segundo os participantes desta pesquisa, a inserção social só acontece no mundo esportivo 😗 adaptado.

Os relatos dos 8 participantes da pesquisa apontam que o principal benefício do esporte para a inserção social de pessoas 😗 com deficiência é a ampliação da rede de amizades, todavia, esta só ocorre no âmbito das próprias modalidades esportivas adaptadas, 😗 proporcionando uma inserção social apenas neste meio.

Neste sentido, seria necessário promover uma inserção que ultrapassasse os muros e limites dos 😗 locais onde se desenvolve o esporte adaptado.

Conforme citado, embora haja um aumento significativo das redes de amizades e acesso a 😗 diferentes ambientes sociais (espaços de lazer, comércio, etc.

), a vida das pessoas com deficiência não se resume apenas a tais 😗 ambientes.

Deste modo, ainda há muito a ser feito para a inserção das pessoas com deficiência em todos os ambientes e 😗 contextos da sociedade se faça de forma concreta.

Ressalta-se, também, que a lenta evolução e conhecimento a respeito do esporte adaptado 😗 se dão pela falta de investimentos no esporte adaptado, ausência de interesse do poder público, insuficiência de apoio de patrocinadores, 😗 carência de políticas públicas, escassez de investimentos na infraestrutura e nos recursos específicos para a prática de modalidades esportivas adaptadas, 😗 as quais desaceleram os entendimentos sobre os benefícios e contribuições do esporte adaptado para as pessoas com deficiência.

Constata-se, portanto, que 😗 apesar da evolução ao longo dos anos do esporte adaptado, há a necessidade de maior aderência, maior participação da população, 😗 bem como a ampliação de políticas públicas para o esporte e lazer da população com deficiência.

ReferênciasARAÚJO, P.F.de.

Iniciação esportiva e as 😗 pessoas com deficiência.In: MENDES, E.G.; ALMEIDA, M.A.; WILLIANS, L.C.de ALBUQUERQUE.

Temas em Educação Especial: avanços recentes .

São Carlos: EDUFSCar, 2009.CARDOSO, V.D.

A 😗 reabilitação de pessoas com Deficiência Através do Desporto Adaptado.

Revista Brasileira de Ciência e Esporte, Florianópolis, v.33, n.2, p.

529-539, abr/jun, 2011.GORGATTI, 😗 M.G.; GORGATTI, T.

O esporte para pessoas com deficiência.In: GORGATTI, M.G; COSTA, R.F.(Orgs.

) Atividade física adaptada: qualidade de vida para pessoas 😗 com necessidades especiais .Barueri: 2ed.Manole, 2008.MOURÃO, L.

Representação social da mulher brasileira nas atividades físico-desportivas: da segregação à democratização.1998.18.

Tese - Universidade 😗 Gama Filho - RJ.2000OLIVEIRA, C.H.S.et al.

O Goalball como Possibilidade de Inclusão Social de Pessoas com Deficiência Visual.

Pensar A Prática, Goiânia, 😗 v.16, n.1, p.165-182, 2013.ROCHA, T.B.; MIRANDA, T.G.

A Inclusão do Aluno com Deficiência no Ensino Superior: uma análise do seu acesso 😗 e permanência.

In: DÍAZ, Félix et al (Org.).

Educação Inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas.

Salvador: Edufba, 2009.p.27-38.SAMPIERI, R.H.; COLLADO, C.H.; LUCIO.P.B.

Metodologia 😗 da Pesquisa Científica.

São Paulo: McGraw-Hill, 2006.THOMAS, J.R.; NELSON, J.K.; SILVERMAN, S.J.

Métodos de pesquisa em atividade física.5ed.

Porto alegre: Artmed, 2007.

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Esta pesquisa tem por objetivo investigar as contribuições do esporte adaptado para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, 😗 a partir da voz das pessoas com deficiência que praticam algum esporte adaptado as suas especificidades.

A fim de responder a 😗 este objetivo esta pesquisa caracterizou-se como qualitativa, contando com a participação de oito atletas das modalidades esportivas Goalball e Handebol 😗 em Cadeira de Rodas.

Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado elaborado pelos pesquisadores e a 😗 análise dos dados se processou pelo modelo descritivo.

Os resultados apontaram que o esporte adaptado, apesar dos benefícios dos aspectos de 😗 ordem física, psicológica ou social, não contribui para uma inserção social ampla por parte dos atletas.

Segundo os participantes, a inserção 😗 social só acontece no mundo esportivo adaptado e, o principal benefício do esporte para a inserção social de pessoas com 😗 deficiência é a ampliação da rede social de amizades, todavia, esta só ocorre dentro das próprias modalidades esportivas, proporcionando uma 😗 inserção apenas neste meio.

Neste sentido, seria necessário promover uma inserção que ultrapassasse os muros e limites dos locais onde se 😗 desenvolve o esporte adaptado.

Conforme citado, embora haja uma promoção de socialização, a vida das pessoas com deficiência não se resume 😗 a tais ambientes.

Introdução

Para se entender a importância dos esportes adaptados para pessoas com deficiências de ordem física, sensorial ou intelectual 😗 faz-se necessário um retrocesso às origens dos mesmos, principalmente pelas finalidades a que foram utilizados em cada contexto histórico.

Gorgatti e 😗 Gortatti (2008) enfatizam que as atividades físicas ou mesmo os esportes para pessoas com deficiência vêm desde a Grécia Antiga 😗 e iniciou-se como tentativa de colaborar com o processo terapêutico, tinha a finalidade primordialmente médica visando prevenir e tratar lesões 😗 ou doenças.

Araújo (2009) acrescenta, ainda, que a prática de esportes por pessoas com deficiência tiveram grande evidência após a Segunda 😗 Guerra Mundial (1945) e propunha minimizar as sequelas nos soldados vitimados por traumatismos em decorrência da guerra e "o esporte 😗 era entendido como acelerador do processo de reabilitação" (ARAÚJO, 2009, p.337).

Todavia, o esporte para pessoas com deficiência, da forma como 😗 é conhecido atualmente, não tem objetivos relacionados apenas a reabilitação: "Mais do que terapia, o esporte para esta população caminha 😗 para o alto rendimento e o nível técnico dos atletas impressiona cada vez mais o público e os estudiosos da 😗 área da atividade física e dos esportes" (GORGATTI; GORGATTI, 2008, p.532).

Surge assim o esporte adaptado, entendido como a adequação ou 😗 adaptação de um esporte já conhecido pela sociedade para atender as especificidades de pessoas com deficiência.

O esporte adaptado pode ser 😗 definido como o esporte modificado ou especialmente criado para ir ao encontro das necessidades únicas de indivíduos com algum tipo 😗 de deficiência.

Ele pode ser realizado de forma intergrada, em que os indivíduos com e sem deficiência praticam e competem juntos, 😗 ou de forma segregada, em que as pessoas com deficiência praticam e competem separadamente daquelas sem deficiência (GORGATTI; GORGATTI, 2008, 😗 p.544).

Atualmente, acredita-se que o esporte adaptado contribui significativamente para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, bem como trazem 😗 benefícios relacionados à melhor aceitação da deficiência, melhor interação com as pessoas ao seu redor, melhora da aptidão física, ganho 😗 de independência e autoconfiança para a realização das atividades diárias, melhora do autoconceito e autoestima, dentre outros benefícios.

Buscando refutar, respaldar 😗 ou encontrar outros benefícios e contribuições do esporte para as pessoas com deficiência, a presente pesquisa tem como objetivo: investigar 😗 as contribuições do esporte adaptado para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, a partir da voz das pessoas 😗 com deficiência que praticam algum esporte adaptado as suas especificidades.

Método

Está pesquisa teve enfoque qualitativo, delineado pelo modelo descritivo.

Contou com a 😗 participação de 8 atletas, 5 com deficiência física e 3 com deficiência visual, do gênero masculino e de diferentes idades, 😗 que participam de projetos voltados ao esporte adaptado em um município de médio porte do interior paulista.

Ressalta-se que, que estes 😗 atletas participam de projetos voltados ao Handebol em Cadeira de Rodas e ao Goalball.

A escolha dos participantes da pesquisa seguiu 😗 os seguintes critérios: aceitar participar voluntariamente da pesquisa; ser maior de idade; apresentar deficiência; participar de equipes voltadas ao esporte 😗 adaptado.

Para a coleta de dados utilizou-se de um r oteiro de entrevista semiestrutura elaborado pelos pesquisadores, o qual foi testado 😗 a fim de verificar se o roteiro da entrevista respondia ao objetivo proposto na pesquisa e, para o registro dos 😗 dados coletados durante as entrevistas utilizou-se de um gravador.

Para manter a identidade e integridade dos oito participantes da pesquisa, estes 😗 foram identificados como P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7 e P8.

Apresentação, discussão e análise de dados

As informações pertinentes ao 😗 perfil e informações da deficiência dos participantes da pesquisa serão apresentados no quadro 1.

Em seguida, serão abordas as contribuições do 😗 esporte adaptado para a inserção das pessoas com deficiência à sociedade, a partir das falas dos participantes desta pesquisa.Quadro 1.

Perfil 😗 dos participantes - (*) DV: Deficiência Visual, (**) DF: Deficiência Física.

Observando o quadro 1, percebe-se que todos os participantes da 😗 pesquisa são do gênero masculino, evidenciando a pouca participação do público do gênero feminino nos esportes adaptados.

Segundo Mourão (2000), isso 😗 acontece devido à falta de incentivo cultural voltado a prática esportiva por parte das mulheres, ainda persistindo o entendimento de 😗 que as mulheres deveriam ficar em casa cuidando dos afazeres domésticos e da educação dos filhos.

Mourão (2000) acrescenta, ainda, que 😗 historicamente se as mulheres viessem a praticar algum esporte seria, aquelas pertencente à elite, ou seja, aquelas mulheres que pertencessem 😗 a uma classe social economicamente mais favorecida.

Em relação à idade, como critério de inclusão nesta pesquisa estabeleceu-se que todos os 😗 participantes fossem maiores de idade, ou seja, tivessem mais de 18 anos de idade.

Deste modo, observando o quadro percebe-se que 😗 a média de idade ficou de 35 anos sendo que o mais novo possuiu 20 e o mais velho 53.

Dos 😗 oito participantes da pesquisa P1, P2, P3, P4, P5 apresentam Deficiência Visual, P2, P3, P4 e P5 com cegueira e 😗 P1 com baixa visão, e P6, P7 e P8 com Deficiência Física.

3 dos 8 participantes possuem deficiência física, sendo que 😗 P6 e P8 adquiriram a deficiência por meio da Poliomielite e P7 por betesporte fora do ar vez adquiriu a deficiência por meio 😗 de amputação, devido um câncer aos onze anos de idade.

Os outros 5 participantes possuem deficiência visual, dois deles (P3 e 😗 P4) de forma adquirida.

Os outros 3 de forma congênita, sendo que todos foram acometidos por doenças que afetam de alguma 😗 forma o globo ocular, tais como: Catarata, diabetes, glaucoma/má formação de córnea, exceto P2 que não teve betesporte fora do ar deficiência diagnosticada, 😗 porém segundo relatos do participante, betesporte fora do ar deficiência possivelmente deve-se ao fato de que seus pais sejam parentes de primeiro grau.

Quando 😗 aos esportes praticados, P1, P2, P3, P4 e P5 são atletas que participam de competições relacionadas ao Goaball e P6, 😗 P7 e P8 são atletas do Handebol em Cadeira de Rodas.

Para investigar as possíveis formas de inserção que o esporte 😗 adaptado possibilitou aos participantes, questionou-se, primeiramente, se os mesmos acreditavam que o esporte poderia ser um facilitador ou um dificultador 😗 para a socialização e inserção/inclusão na sociedade.

Foi unânime a resposta que o esporte adaptado é um facilitador.

Destaca-se que P1, P2, 😗 P4, P5 e P8 informaram que a facilitação ocorre pelo conhecimento de novas pessoas, novas amizades.

P2, P3, P5 e P8 😗 entendem que a visão da sociedade também é alterada quando tratam de pessoas que praticam esporte adaptado e as não 😗 praticantes, ou seja, as pessoas sem deficiência ao observarem que as com deficiência podem e conseguem praticar esportes ficam surpreendidas, 😗 curiosas e abordam os atletas em busca de maiores informações, como foi reforçado por P3 e P8.

Às vezes a gente 😗 está praticando esporte e o interessante é que no meio da sociedade as pessoas também vêm conversar com a gente, 😗 perguntar como é isso como é aquilo.

A gente acaba esclarecendo dúvidas e eles veem que a gente também é capaz.

Então 😗 de uma maneira ou de outra a gente acaba se interagindo mais com a sociedade e acaba até ajudando a 😗 tirar o preconceito que eles têm (P3).

As amizades né? A gente vive um monte de preconceito, as pessoas nem conversam 😗 com a gente, depois eles vê o que a gente faz aqui, eles param, conversam com a gente, tiram dúvidas 😗 e podem depois sair falando coisas não tão cheias de preconceito (P8).

Outro aspecto relacionado por P4 e P5 foi a 😗 possibilidade de adquirirem novos conhecimentos e P1, ainda, afirma que é um meio de se desenvolver de um modo geral 😗 para se adaptar e ficar mais a vontade frente as situações de convivência que a vida exige.

P7 não soube responder 😗 a estes questionamentos.

Notou-se que, a inserção e socialização das pessoas com deficiência física e visual por meio do esporte adaptado 😗 se dá com o estabelecimento de redes de amizades.

Rocha e Miranda (2009) ressaltam que por meio do contato com outras 😗 pessoas é possível que se conheça mais sobre as deficiências, possibilitando uma inserção social, minimizando a exclusão e, para isso 😗 deve-se ter o conhecimento sobre as deficiências e assim, adaptar o contexto para minimizar as dificuldades geradas pela deficiência, focando 😗 nas possibilidades da pessoa antes de suas limitações.

Posteriormente, indagou-se aos participantes da pesquisa se o esporte adaptado teria os ajudado 😗 na inserção social.

Ressaltam-se aqui as respostas de P4, P5 e P6, os quais acreditam que a inserção ocorreu apenas no 😗 mundo esportivo, melhorando a inclusão no esporte, pois já se sentiam incluídos perante a sociedade, como se pode verificar em 😗 suas falas:

É difícil responder essa pergunta pra você, ajudou ou não ajudou? Eu sempre me senti incluso mesmo antes do 😗 esporte (P5).[...

] se a gente fizesse assim a título de competição e sair a gente poderia conhecer outras pessoas incluídas 😗 neste meio.

Como a gente só fica por aqui então basicamente é o pessoal aqui que a gente conhece.

Não tenho muito 😗 conhecimento com outras pessoas fora da minha cidade (P4).

Sim, é, entre aspas, no mundo de handebol sim, no mundo esportivo 😗 de handebol.

Porque eu já, eu sempre fui de viajar, vendedor, então eu sempre tive um bom relacionamento com a sociedade 😗 [...

] sempre fui casca grossa nesse sentido (P6).

P4 reforça, ainda, que não se sente inteiramente participante desta inserção social, contudo 😗 o pouco que se sente foi o esporte adaptado que proporcionou.De certa forma sim.

Eu não sou assim tão participante da 😗 inclusão ainda né, mas eu acho que o pouco que eu sou incluído foi através do esporte que a gente 😗 vem fazer aqui.(P4).

Outras contribuições citadas foram à possibilidade de fazer novas amizades por meio do esporte (P1, e P8), bem 😗 como uma maior visibilidade das pessoas com deficiência por meio das práticas esportivas (P2), além a possibilidade de viajar e 😗 conhecer lugares (P7, P8).

Apesar da visão médica da deficiência ainda estar presente na sociedade, na qual a deficiência ainda é 😗 vista em primeiro plano, colocando o indivíduo a sombra de betesporte fora do ar deficiência e segregando-os por tipos de limitações, percebe-se que 😗 a sociedade quando toma consciência das potencialidades das pessoas com deficiência já diminui os estigmas colocados, podendo proporcionar uma maior 😗 inserção dos mesmos.

Para maiores aprofundamentos sobre os benefícios advindos do esporte para a vida dos atletas participantes da pesquisa, perguntou-se 😗 aos mesmos quais eram estes benefícios, especificamente aqueles relacionados aos aspectos físicos, psicológicos e sociais.

Na questão do aspecto físico foi 😗 apontado por P1 e P5 melhorias na saúde, por P3, P7 e P8 no condicionamento físico, quando este cita que 😗 é adepto da musculação.

Para P7 e P8 a condição física melhorou em função da redução das dores no corpo devido 😗 ao uso de prótese e a deficiência em si.[...

] eu não conseguia andar com a prótese, agora depois do esporte 😗 eu tô conseguindo mais.(P7) [...

] eu tinha muita dor no corpo, que nem eu fiz 13 cirurgias na coluna, então 😗 doía muito, depois que comecei a praticar essa dor minha sumiu da coluna, dor na perna.(P8).

Em se tratando dos aspectos 😗 sociais, os participantes citaram que houve maiores oportunidades de sair mais de suas residências, redução da timidez de freqüentar outros 😗 ambientes da sociedade (espaços de lazer, comércio, etc.

), melhora na convivência com outras pessoas, além de observarem que existe uma 😗 mudança na maneira com que a sociedade "olha" os atletas com deficiência, como menciona o P3 e o P8:

Na questão 😗 da socialização, faz com que as pessoas te olhem com outros olhos, veem que você não é limitado e tem 😗 capacidade pra fazer um monte de outras coisas (P3).

Hoje vou de peito aberto pra qualquer lugar que me chamar, eu 😗 to indo e não tenho mais vergonha, porque antigamente eu tinha vergonha.

Eu cheguei a ficar um ano dentro de casa 😗 com vergonha de sair.

Os amigos me convidavam eu me trocava chegava ao portão e falava "não vou" e voltava pra 😗 dentro (P8).

Sobre os aspectos psicológicos os atletas acreditam que o esporte proporciona uma mudança de pensamento, fazendo com que eles 😗 adquiram pensamentos pautados na autoestima, na paciência, no respeito as regras e as próprias limitações e potencialidades, além da redução 😗 do stress e esquecimento dos problemas/dificuldades da vida cotidiana.

No caso do psicológico você não fica parado dentro de casa amontoando 😗 um monte de besteira na mente (P3).

Você aprende a respeitar mais as regras da vida.

Respeita até mesmo o que betesporte fora do ar 😗 deficiência te impõe e o que ela te possibilita.

Você não se faz mais de coitadinho (P4)[...

] porque às vezes você 😗 sai estressado do trabalho, ai você vem aqui joga, relaxa.

Seu corpo e metabolismo melhoram e o seu corpo também e 😗 chega em casa relaxado (P5).

Fica evidente que os participantes acreditam que existem muitos aspectos positivos na prática do esporte adaptado, 😗 sendo que os mesmos mencionam que adquirem benefícios na esfera psicológica, física e social, além disso, "é a oportunidade de 😗 testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias da betesporte fora do ar deficiência e promover a integração social e a reabilitação 😗 da pessoa com deficiência" (CARDOSO, 2011, p.533).

Gorgatti e Gorgatti (2008) enfatizam que embora o objetivo maior do esporte adaptado não 😗 seja a reabilitação das pessoas com deficiência e sim a competição, são inegáveis os benefícios que a betesporte fora do ar prática pode 😗 proporcionar, principalmente nos aspectos psicossociais.

Percebe-se assim que a prática de atividades relacionadas ao esporte adaptado atinge a pessoa com deficiência 😗 em várias perspectivas.

A prática de atividades esportivas acaba contribuindo para o reingresso social, além de proporcionar melhorias em questões relacionadas 😗 a saúde, reabilitação e qualidade de vida.

Deste modo, convém ressaltar a importância que o esporte adaptado trouxe a respeito da 😗 superação de limites e descobrimento de potencialidades por parte dos participantes da pesquisa, os quais são atletas de Handebol em 😗 Cadeira de Rodas e Goalball.

Obviamente que, nas respostas de muitas das questões indagadas os participantes mencionaram que o fato de 😗 fazer novas amizades dentro do esporte tem grande importância na socialização e inserção social.

Entretanto, P4 chama a atenção ao mencionar 😗 que:

Se a gente viajasse mais a título de competição poderia conhecer outras pessoas incluídas neste meio.

Como a gente fica muito 😗 por aqui (menciona a cidade em que reside) basicamente é o pessoal daqui que a gente conhece e assim não 😗 tenho muito conhecimento com outras pessoas de fora (P4).

Desta forma, complementa afirmando que a prática do esporte aumentou a possibilidade 😗 de se relacionar com pessoas apenas dentro da modalidade esportiva, como citado na pesquisa de Oliveira et al.(2013, p.

169) quando 😗 o autor enfatiza que "o esporte adaptado indica agir positivamente nos aspectos sociais no que tange no relacionamento com amigos, 😗 passando de uma predominância baixa de relacionamentos (antes) para alto (após) a inserção na modalidade [...

] entretanto, essas relações mostraram-se 😗 mais favoráveis quanto ao aumento das relações sócias com atletas e técnicos"

P3 enfatiza que a convivência com a sociedade tem 😗 melhorado, pois as pessoas começam a olhar a deficiência de uma nova perspectiva, não a vendo como primeiro plano, olhando 😗 desta forma para as potencialidades do indivíduo e não mais para as limitações decorrentes das deficiências.

Acredita-se, assim, que a principal 😗 contribuição proporcionada pela prática de esportes adaptados é o aumento da rede de relacionamentos que, se amplia principalmente no âmbito 😗 das próprias modalidades.

Considerações finais

A presente pesquisa teve como propósito investigar as contribuições do esporte adaptado para a inserção das pessoas 😗 com deficiência à sociedade, a partir da voz das pessoas com deficiência que praticam algum esporte adaptado as suas especificidades.

Levando 😗 em consideração as respostas obtidas nas entrevistas realizadas percebeu-se que a prática do esporte adaptado traz benefícios aos seus praticantes, 😗 sejam ele nos aspectos de ordem física, psicológica ou social.

Nos aspectos físicos, os participantes relataram melhoria da saúde, reabilitação e 😗 qualidade de vida, maior mobilidade ou hábitos saudáveis.

Quanto aos aspectos psicológicos nota-se a redução de stress, melhoria na autoestima, melhor 😗 relação no autoconceito e pensamentos positivos em relação à vida e, no aspecto social foi possível perceber aumento da rede 😗 de relacionamentos de amizade no âmbito das modalidades esportivas adaptadas e modificações nos entendimentos que as pessoas não acometidas por 😗 deficiências tem em relação as possibilidades das pessoas com deficiência.

Constatou-se que, ao contrário das expectativas das pesquisadoras e conforme "a 😗 voz das pessoas com deficiência" que o esporte adaptado, nos moldes da cidade onde foi aplicada a pesquisa, apesar dos 😗 benefícios nos aspectos de ordem física, psicológica ou social, não contribui para uma inserção social ampla por parte dos atletas 😗 que participam de projetos voltados ao esporte adaptado.

Segundo os participantes desta pesquisa, a inserção social só acontece no mundo esportivo 😗 adaptado.

Os relatos dos 8 participantes da pesquisa apontam que o principal benefício do esporte para a inserção social de pessoas 😗 com deficiência é a ampliação da rede de amizades, todavia, esta só ocorre no âmbito das próprias modalidades esportivas adaptadas, 😗 proporcionando uma inserção social apenas neste meio.

Neste sentido, seria necessário promover uma inserção que ultrapassasse os muros e limites dos 😗 locais onde se desenvolve o esporte adaptado.

Conforme citado, embora haja um aumento significativo das redes de amizades e acesso a 😗 diferentes ambientes sociais (espaços de lazer, comércio, etc.

), a vida das pessoas com deficiência não se resume apenas a tais 😗 ambientes.

Deste modo, ainda há muito a ser feito para a inserção das pessoas com deficiência em todos os ambientes e 😗 contextos da sociedade se faça de forma concreta.

Ressalta-se, também, que a lenta evolução e conhecimento a respeito do esporte adaptado 😗 se dão pela falta de investimentos no esporte adaptado, ausência de interesse do poder público, insuficiência de apoio de patrocinadores, 😗 carência de políticas públicas, escassez de investimentos na infraestrutura e nos recursos específicos para a prática de modalidades esportivas adaptadas, 😗 as quais desaceleram os entendimentos sobre os benefícios e contribuições do esporte adaptado para as pessoas com deficiência.

Constata-se, portanto, que 😗 apesar da evolução ao longo dos anos do esporte adaptado, há a necessidade de maior aderência, maior participação da população, 😗 bem como a ampliação de políticas públicas para o esporte e lazer da população com deficiência.

ReferênciasARAÚJO, P.F.de.

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Temas em Educação Especial: avanços recentes .

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O esporte para pessoas com deficiência.In: GORGATTI, M.G; COSTA, R.F.(Orgs.

) Atividade física adaptada: qualidade de vida para pessoas 😗 com necessidades especiais .Barueri: 2ed.Manole, 2008.MOURÃO, L.

Representação social da mulher brasileira nas atividades físico-desportivas: da segregação à democratização.1998.18.

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Educação Inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas.

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Metodologia 😗 da Pesquisa Científica.

São Paulo: McGraw-Hill, 2006.THOMAS, J.R.; NELSON, J.K.; SILVERMAN, S.J.

Métodos de pesquisa em atividade física.5ed.

Porto alegre: Artmed, 2007.

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