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Economista ressalta que estão no radar do governo medidas para cortar impostos, como aumentar a faixa de isenção do IR, 🌜 quanto aumentar tributos, como o retorno da taxação de dividendos

Após a histórica promulgação da reforma tributária sobre consumo, que vai 🌜 simplificar impostos sobre bens e serviços comercializados no Brasil, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve enviar 🌜 em até 90 dias ao Congresso uma proposta de ampla modificação da tributação da renda no país, que vai ter 🌜 impacto direto no bolso dos brasileiros.

Para Bráulio Borges, economista-sênior da consultoria LCA e pesquisador-associado da FGV, o governo tentará, nessa 🌜 segunda etapa da reforma tributária, elevar1xbet jobsarrecadação, com aumento de impostos, sobretudo sobre brasileiros mais ricos.

Em entrevista à 1xbet jobs 🌜 News Brasil, ele nota que o rombo nas contas públicas continua como um grande desafio para o governo, com impactos 🌜 negativos sobre custo do dólar, inflação e taxa de juros, afetando o desempenho da economia.

Por isso, acredita Borges, a gestão 🌜 Lula vai tentar acelerar a revisão do Imposto de Renda (IR), buscando reforçar o caixa.

"Essa segunda etapa da reforma tributária 🌜 que envolve Imposto de Renda e desoneração da folha pode gerar algum aumento de carga tributária. E o governo precisa 🌜 disso para cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026", avalia.

Fim do Matérias recomendadas

Borges ressalta que estão no radar do 🌜 governo tanto medidas para cortar impostos, como aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda para a classe média 🌜 e desonerar a folha de pagamento das empresas, quanto aumentar tributos, como a volta da taxação de dividendos (parte do 🌜 lucro das empresas distribuídos aos sócios).

Mas o saldo geral, avalia, tende a ser de aumento da arrecadação.

Crédito, Lula Marques/ Agência 🌜 Brasil

Governo deve enviar em até 90 dias ao Congresso uma proposta de ampla modificação da tributação da renda no país, 🌜 que vai ter impacto direto no bolso dos brasileiros

Podcast traz áudios com reportagens selecionadas.

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Fim do Podcast

Apesar do esperado empenho por 🌜 mais receitas, o economista não acredita que o governo tente mudar regimes de tributação especial, que garantem impostos reduzidos para 🌜 empresas e profissionais liberais, como o Simples Nacional e o Lucro Presumido.

Borges engrossa a crítica a esses regimes, duramente questionados 🌜 por economistas como Armínio Fraga, Samuel Pessoal e Sergio Gobetti.

Na visão deles, regimes especiais deveriam beneficiar apenas pequenos negócios, o 🌜 que não seria o caso de parte das empresas atendidas, já que o limite de faturamento anual para estar no 🌜 Simples, por exemplo, está em R$ 4,8 milhões.

Para o pesquisador da FGV, esses regimes viraram um "vespeiro" difícil de mexer, 🌜 devido à força de entidades de classe que representam profissionais liberais beneficiados pelos impostos menores, como advogados, médicos e economistas.

"O 🌜 Simples beneficia principalmente vários profissionais liberais que têm muito poder, que têm seus interesses representados por entidades de classe poderosas. 🌜 Os próprios políticos, muito deles, são profissionais liberais", ressalta.

O prazo de 90 dias para envio das propostas de reforma do 🌜 Imposto de Renda e de desoneração da folha de pagamentos ao Congresso está previsto na reforma tributária recém-aprovada no Congresso.

Essa 🌜 reforma determina a substituição de cinco tributos (PIS, Cofins e IPI, de competência federal; e ICMS e ISS, de competências 🌜 estadual e municipal, respectivamente) por um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA).

O IVA é um imposto que incide de forma não 🌜 cumulativa, ou seja, somente sobre o que foi agregado em cada etapa da produção de um bem ou serviço, excluindo 🌜 valores pagos em etapas anteriores. O modelo acaba com a incidência de impostos em cascata, um dos problemas históricos do 🌜 sistema tributário brasileiro.

Com a reforma, a cobrança de impostos também deixará de ser feita na origem (local de produção) e 🌜 passará a ser feita no destino (local de consumo), uma mudança que visa dar fim à chamada "guerra fiscal" — 🌜 a disputa por cidades e Estados por meio da concessão de benefícios tributários, com objetivo de atrair o investimento de 🌜 empresas.

Essas mudanças vão simplificar o atual sistema e acabar com distorções tributárias, tendo forte impacto no crescimento, assinala Borges, citando 🌜 estudos internacionais sobre IVA e projeções feitas para o caso brasileiro por ele e outros economistas.

Ele ressalta que o texto 🌜 final aprovado pelo Congresso não é o ideal, por ter criado muitas exceções (produtos com alíquota reduzida que acabam elevando 🌜 o IVA padrão) e adotar um prazo longo de transição. Ainda assim, diz, o novo modelo será "muito melhor que 🌜 o atual" e deve impulsionar o PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços do país) em mais de 🌜 10% no longo prazo.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista, feita por telefone e editada por concisão e clareza.

"Reforma 🌜 ideal seria realmente ter uma alíquota única, sem muitas exceções, com uma transição um pouco mais rápida", diz Borges

1xbet jobs News 🌜 Brasil – Qual1xbet jobsavaliação sobre o resultado final da reforma tributária aprovada no Congresso?

Bráulio Borges - A reforma ideal 🌜 seria realmente ter uma alíquota única, sem muitas exceções, com uma transição um pouco mais rápida. Mas a gente já 🌜 sabia que o ideal seria muito difícil. Quase nenhum país do mundo tem um sistema de IVA com alíquota única. 🌜 A maior parte tem três, quatro alíquotas, alguns até chegando a cinco ou seis, como a índia.

Na prática, a gente 🌜 acabou, no processo de negociação política, criando quatro tipos de alíquota (na reforma brasileira), porque, além da alíquota padrão, tem 🌜 a alíquota zerada, tem a alíquota reduzida e tem uma alíquota específica para os profissionais liberais, com um desconto em 🌜 relação à alíquota padrão.

E a transição vai acabar sendo um pouco mais longa, principalmente do ponto de vista de empresas 🌜 e consumidores, que (a substituição dos impostos) começa em 2026 e acaba em 2033.

E isso foi necessário por várias razões. 🌜 Primeiro, para dar uma certa previsibilidade para as empresas poderem se adaptar, principalmente empresas que já tinham feito seus planos 🌜 de negócio considerando o sistema tributário atual.

E também porque em 2023 uma lei complementar federal regularizou todos os benefícios fiscais 🌜 que os estados brasileiros haviam concedido até aquele momento, com validade até 2032.

Não à toa, decidiu-se por uma transição que 🌜 só vai ter o novo sistema pleno lá em 2033.

E porque uma transição longa não é boa? Porque, as empresas 🌜 vão ter que conviver com dois sistemas diferentes durante esse período. Isso pode criar algum tipo de aumento temporário da 🌜 complexidade.

Então, na prática, foi feito o possível.

Até parafraseando o que o ex-ministro Maílson da Nóbrega disse numa entrevista recentemente: o 🌜 Brasil perdeu a oportunidade de ter o melhor IVA do mundo, mas, ainda assim, o que a gente aprovou, certamente, 🌜 é um sistema muito, mas muito melhor do que o que a gente tem hoje.

Crédito, Lula Marques/Ag. Brasil

Histórica promulgação da 🌜 reforma tributária sobre consumo vai simplificar impostos sobre bens e serviços comercializados no Brasil

1xbet jobs News Brasil – Segundo uma projeção 🌜 1xbet jobsde 2023, uma reforma para adoção do IVA nos moldes propostos inicialmente tinha potencial de elevar o PIB potencial 🌜 brasileiro em 20% em 15 anos. Será preciso refazer as projeções?Qual1xbet jobsavaliação o texto aprovado no Congresso?

Borges - Em 🌜 vez de começar pelo meu estudo, que é muito específico pro Brasil, vale a pena olhar pra uma evidência geral. 🌜 E, pra isso, tenho citado um trabalho de 2023 de um autor internacional (Bibek Adhikari) que avaliou 33 países que 🌜 implementaram reformas tributárias como essa que o Brasil está adotando, ou seja, substituindo tributos cumulativos sobre o consumo por tributos 🌜 não cumulativos.

Ele chegou à conclusão que essas reformas, em média, aumentaram o PIB dos países em 6% dez anos depois 🌜 da reforma.

É um impacto importante.

Agora, o que chama a atenção nesse trabalho é a segmentação quando ele olha para países 🌜 por nível de desenvolvimento, ou seja, com PIB per capita semelhantes. Em particular, quando ele analisa países de renda média 🌜 similar à do Brasil, a conclusão é que o PIB ficou, em média, 33% maior dez anos depois da reforma.

São 🌜 números expressivos, até maiores do que os 20% que estimei. E é interessante lembrar que esse estudo pegou casos do 🌜 mundo real e, como eu já disse, praticamente nenhum país adotou o modelo ideal do IVA.

Todos esses países tiveram que 🌜 fazer algumas concessões, com várias alíquotas, com prazo de transição e, mesmo assim, os impactos econômicos são expressivos.

Queria começar citando 🌜 essa evidência mais abrangente e internacional, porque acho que ela ajuda a dar uma ideia do que esperar para o 🌜 caso brasileiro.

E, no caso brasileiro, fiz um estudo em 2023 em que eu estimei em 20% o impacto no PIB 🌜 (em 15 anos).

A partir do desenho final da PEC aprovada no Congresso, pretendo fazer uma atualização dessa estimativa, muito embora 🌜 ainda vá depender também das leis complementares que vão ser discutidas no Congresso ano que vem (regulamentando pontos da reforma).

Por 🌜 exemplo, vai ter uma pressão enorme de todos os setores para colocar seus produtos na cesta básica (e assim ter 🌜 uma alíquota reduzida).

Se isso acontecer, vai desvirtuar o que é a cesta básica e vai ter que aumentar a alíquota 🌜 padrão.

E, se você aumenta a alíquota padrão, você pode tirar um pouco da potência da reforma (para impulsionar o PIB).

Então, 🌜 para poder atualizar esse meu número, também precisarei aguardar um pouco os detalhes dessas leis complementares.

Ainda assim, diria que o 🌜 impacto tende a ser menor do que os 20%, justamente porque houve uma desidratação da reforma (até a aprovação final 🌜 no Congresso), mas ainda diria que seria de dois dígitos, entre 10% e 15% de impacto.

1xbet jobs News Brasil - Esse 🌜 impacto econômico ainda vai demorar, ou pode ter algum efeito mais imediato?

Borges - Talvez, por algum efeito de antecipação do 🌜 futuro melhor, gerado pela reforma, as expectativas mais otimistas possam gerar mais investimento hoje, e aí podem gerar mais PIB.

Mas 🌜 eu acho que esse efeito de antecipação tende a ser pequeno, justamente porque a gente ainda tem uma parte grande 🌜 da reforma que depende das leis complementares, que só devem ser aprovadas no final do ano que vem.

Acho que a 🌜 gente começa a colher mais os frutos disso realmente em 2025 em diante.

1xbet jobs News Brasil - Críticos dizem que a 🌜 reforma vai aumentar carga tributária e criar o maior IVA do mundo (segundo projeções inicias do governo, pode chegar a 🌜 27,5%, mas a alíquota ainda não está definida). Existe esse risco?

Borges - Muitos críticos da reforma tributária são do tipo 🌜 "não li e não gostei".

Agora, deixando de lado essas críticas muito politizadas, tem sim críticas pertinentes, associadas, primeiro, a essa 🌜 desidratação, que foi um pouco excessiva.

Considero injustificável a alíquota (menor) para profissional liberal.

Basicamente, você está beneficiando advogado rico, economista rico, 🌜 e alguns outros profissionais liberais que têm faturamento anual de mais de R$ 4,8 milhões, pois quem está no regime 🌜 tributário Simples (empresas com limite de faturamento de R$ 4,8 milhões) não é acessado pela reforma.

Isso foi pressão do (presidente 🌜 do Senado, Rodrigo) Pacheco, pressionado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Tem essa questão da alíquota (do IVA brasileiro ser 🌜 alta). De fato, se a gente olhar para a média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 🌜 Econômico), a alíquota média do IVA está em torno de 19%, 20%, e o país que tem a alíquota mais 🌜 alta hoje, a Hungria, é de 27%.

O Brasil poderia ter uma alíquota de 22% com esse sistema, segundo contas que 🌜 o próprio governo fez e que nós da LCA também fizemos para a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Só que esses 🌜 22% viraram (possivelmente) 27% de alíquota padrão porque a gente foi concedendo vários benefícios de tratamentos diferenciados.

O principal deles, que 🌜 surgiu muito por pressão do agro e dos supermercados, foi a desoneração (zerar o IVA) da cesta básica. Custa caro, 🌜 só a (desoneração da) cesta básica aumenta a alíquota em quase dois pontos percentuais.

E as pessoas não entendem que quando 🌜 você desonera a cesta básica para todo o mundo, na prática, você está desonerando o arroz, o feijão, tanto para 🌜 o rico quanto para o pobre.

Por isso que eu, Bernard Appy (secretário extraordinário da Reforma Tributária) e a maioria dos 🌜 analistas, defendemos o modelo de cashback, de devolução do imposto pago sobre a cesta básica, em que a devolução ocorreria 🌜 somente pra um determinado público, por exemplo, que recebe bolsa família, ou que tem uma renda de até um salário 🌜 mínimo.

Se você realmente fizesse esse modelo de devolução do cashback focalizado, na prática, você poderia ter uma alíquota padrão bem 🌜 mais baixa, do que os 27%, 27,5% que estão estimando.

Com relação ao tamanho da carga, a carga agregada sobre o 🌜 consumo não vai aumentar, isso (essa crítica) faz parte do lobby querendo evitar a aprovação da reforma.

Hoje, o Brasil arrecada 🌜 12,5% do PIB com esses cinco tributos que estão sendo substituídos pelo IVA e o imposto seletivo (tributo adicional que 🌜 incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas).

A reforma foi desenhada para arrecadar 🌜 esses mesmos 12,5% do PIB com os novos impostos.

Crédito, Arquivo pessoal

Economista Braulio Borges nota que o rombo nas contas públicas 🌜 continua como grande desafio para governo, com impactos negativos sobre custo do dólar, inflação e taxa de juros

1xbet jobs News Brasil 🌜 – A reforma da tributação do consumo levou muito tempo amadurecendo. O governo deve encaminhar ao Congresso uma ampla reforma 🌜 da tributação da renda, junto com a desoneração da folha de pagamento das empresas. Essa proposta está amadurecida? Como o 🌜 senhor vê as chances de aprovação?

Borges - Acho que esse tema está menos amadurecido que a reforma do IVA. Tem 🌜 já estudo feito, mas a discussão política está menos avançada.

Por outro lado, acho que o governo tende sim a acelerar 🌜 um pouco a discussão ao longo de 2024, porque essa segunda etapa da reforma tributária que envolve Imposto de Renda 🌜 e desoneração da folha pode gerar algum aumento de carga tributária.

E o governo precisa disso para cumprir as metas fiscais 🌜 de 2025 e 2026.

1xbet jobs News Brasil – Mas o aumento de carga tributária tende a aumentar as resistências a essa 🌜 segunda parte da reforma, não?

Borges - É por isso que acho que o governo vai ter que ceder e fazer 🌜 algum tipo de discussão de reforma administrativa (para cortar despesas com funcionalismo), como o Arthur Lira (presidente da Câmara) tem 🌜 sinalizado.

A verdade é que a reforma administrativa não traz economia fiscal no curto prazo, mas acho que é um simbolismo.

E 🌜 também a história das emendas (recursos federais que os parlamentares destinam para investimentos em seus redutos eleitorais).

Não vamos ignorar que 🌜 já existe pressão para aumentar ainda mais o montante de emendas parlamentares que são impositivas (obrigatórias).

Então, acho que o jogo 🌜 político para aprovação dessa reforma vai envolver, tanto a discussão da reforma administrativa, mas também de aumentar ainda mais o 🌜 naco que o Congresso tem de poder dentro do Orçamento da União.

1xbet jobs News Brasil - O que o senhor espera 🌜 dessa segunda etapa da reforma tributária?

Borges - Essa segunda etapa tem tanto medidas que vão gerar oneração, aumento de carga, 🌜 como medidas que vão gerar desoneração. O ideal para o governo é que o saldo seja um ganho líquido de 🌜 receitas.

E de onde virão as medidas que podem geral algum tipo de oneração?

A principal delas é a história de taxar 🌜 os dividendos (distribuídos pelas empresas aos acionistas), que hoje são uma renda isenta no Brasil. Uma alíquota de 15% ou 🌜 20% gera uma arrecadação expressiva, já tem estimativas falando de R$ 50 bilhões a R$ 70 bilhões por ano.

Mas tem 🌜 outras frentes de oneração também, por exemplo, (eliminar ou alterar) o Juros Sobre Capital Próprio, que é outro tipo de 🌜 dividendos (que permite às empresas reduzir o pagamento de Imposto de Renda).

Tem também as deduções com gastos de saúde e 🌜 educação do Imposto de Renda, que hoje beneficiam principalmente os mais ricos. O governo pode propor uma redução dessas deduções 🌜 ou até a extinção.

Então, do lado das onerações você tem principalmente essas três medidas que citei.

E do lado da desoneração, 🌜 o governo deve propor a desoneração horizontal da folha (de pagamento das empresas), que custa caro.

Só a desoneração dos 17 🌜 setores que o governo agora acabou de ter o veto derrubado pelo Congresso significa uma renúncia de quase R$ 20 🌜 bilhões por ano.

E, ainda, nessa parte de desoneração existe um anseio do governo de aumentar ainda mais a faixa de 🌜 isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física e corrigir as faixas superiores que não são corrigidas pela inflação já 🌜 há muitos anos.

Essas mudanças, vale lembrar, serão feitas para melhorar a progressividade (tributar mais os mais ricos) no nosso sistema 🌜 e para melhorar a eficiência também, porque a gente tem um Imposto de Renda de Pessoa Jurídica hoje no Brasil 🌜 que é muito complexo.

Mas também (servirão) para aumentar a carga tributária.

Essa terceira motivação não estava presente na discussão da reforma 🌜 do IVA e estará presente nesse segundo bloco de reforma.

Segundo Borges, governo vai ter que ceder e fazer algum tipo 🌜 de discussão de reforma administrativa

1xbet jobs News Brasil – O Simples Nacional e o Lucro Presumido, sistemas especiais de desconto na 🌜 tributação de empresas, são muito questionados por economistas. Espera alguma mudança, ou há muita resistência?

Borges - Acho que isso é 🌜 um vespeiro que ninguém tem coragem de atacar.

Na verdade, existe pressão no Congresso para aumentar ainda mais o limite de 🌜 faturamento do Simples (hoje de R$ 4,8 milhões ao ano).

1xbet jobs News Brasil – Por que há esse vespeiro tão grande?

Borges 🌜 - Porque o Simples beneficia principalmente vários profissionais liberais que têm muito poder, que têm seus interesses representados por entidades 🌜 de classe poderosas.

Os próprios políticos, muito deles, são profissionais liberais.

É óbvio que, se você passa a tributar dividendo a 15% 🌜 ou 20%, isso afeta o Lucro Presumido e o Simples também (pois as empresas desses sistemas costumam distribuir dividendos para 🌜 seus sócios), mas a gente sabe que as mudanças necessárias no Simples e no Presumido vão muito além disso.

O Simples, 🌜 por exemplo: R$ 4,8 milhões de faturamento de corte é muito alto, numa ampla comparação internacional. Vários países tendem a 🌜 adotar regime simplificados para pequenas e microempresas, mas, convenhamos, uma empresa que tem um faturamento anual de R$ 4,8 milhões 🌜 não é micro nem pequena.

Agora, realmente, é muito difícil o governo atacar isso.

1xbet jobs News Brasil - O governo conseguiu aprovar 🌜 algumas medidas de aumento de arrecadação no Congresso. Isso é suficiente para cumprir a meta fiscal de zerar o rombo 🌜 nas contas públicas em 2024, ou será um desafio?

Borges - O governo conseguiu aprovar quase todas as medidas (de aumento 🌜 da arrecadação) que ele tinha enviado para o Congresso em agosto.

A questão é que o Congresso desidratou algumas delas e 🌜 existe também um ceticismo muito grande com relação aos números (de expectativa de arrecadação) que o governo apresentou para cada 🌜 uma dessas medidas.

Então, isso não afasta a necessidade de um contingenciamento, o congelamento temporário de despesas, em fevereiro ou março.

Isso 🌜 já está sensibilizando a ala mais política do governo, que não quer esse bloqueio de despesas em pleno ano de 🌜 eleições municipais.

E aí a discussão virou mudar a meta fiscal para evitar o bloqueio, o que tem gerado muito ruído.

Lembro 🌜 que as metas de resultado primário que foram estabelecidas no início desse ano não saíram do nada.

Chegar num superávit (dinheiro 🌜 que "sobra" nas contas do governo, economia para pagar os juros da dívida) de 1% (do PIB) em 2026 tem 🌜 uma lógica.

Hoje, o Brasil precisa de um superávit primário de pelo menos 1% do PIB por ano para que a 🌜 dívida pública não suba como proporção do PIB.

Então, quanto mais tempo a gente ficar com um resultado primário negativo, distante 🌜 1% de superávit, a dívida vai continuar subindo, o que não é sustentável.

Uma coisa é a dívida subir quando parte 🌜 de uma dívida baixinha, outra coisa é a dívida subir quando você já parte de um nível de dívida desconfortável, 🌜 como é o caso atual Brasil (a dívida pública brasileira está em 75% do PIB, com tendência de alta).

Então, na 🌜 prática, a discussão sobre reduzir a meta no ano que vem, antes mesmo do ano começar, para evitar esse bloqueio 🌜 (de gastos), acaba alimentando um risco com relação à própria sustentabilidade fiscal.

E isso é contraproducente para a política monetária (definição 🌜 da taxa básica de juros pelo Banco Central), porque o câmbio fica depreciado (e dólar mais caro pressiona a inflação).

É 🌜 contraproducente também para a taxa de juro longo.

Hoje, o Brasil, para se financiar com títulos públicos (com vencimento) de 20 🌜 anos, 30 anos, o governo brasileiro está tendo que pagar um juro real de 5,5% ao ano.

É um absurdo de 🌜 juro real isso. E isso tem impacto financeiro sobre as contas públicas, tem impacto sobre as empresas também, sobre crédito 🌜 imobiliário (porque os juros pagos pelo governo servem de referência para os juros de mercado).

Vou te dar um exemplo concreto 🌜 (do impacto da questão fiscal na economia).

Com base nos meus estudos, digo que hoje a nossa taxa de câmbio (o 🌜 valor do dólar) poderia ficar perto de R$ 4,70, e não nos R$ 4,90 que está, se não tivesse surgido 🌜 todo esse ruído envolvendo a meta fiscal desde outubro.

E, se o câmbio tivesse a R$ 4,70, a inflação estaria ainda 🌜 mais baixa, o Banco Central poderia sinalizar que iria cortar (a taxa básica de juros, Selic) mais rápido do que 🌜 está sinalizando, e a gente teria aí um todo um ciclo virtuoso (na economia).

1xbet jobs News Brasil - Esse ano 🌜 o PIB surpreendeu positivamente os economistas. Qual1xbet jobsexpectativa para 2024?

Borges - Não estou muito otimista com crescimento do PIB 🌜 brasileiro no ano que vem.

Estou achando que vai ser um crescimento mais na faixa de 1% a 1,5%, por vários 🌜 fatores.

Primeiro, vamos lembrar que o mundo vai crescer menos no ano que vem do que nesse ano, principalmente a China, 🌜 que é o principal parceiro comercial brasileiro.

O PIB chinês vai crescer (segundo projeções) um ponto percentual menos do que neste 🌜 ano.

Segundo, vamos lembrar que a Argentina, que é o principal comprador de produtos manufaturados brasileiros, vai ter um tratamento de 🌜 choque, um freio brusco no consumo, com esse pacote (de medidas econômicas) do Javier Milei (presidente recém-empossado).

Então, o cenário internacional 🌜 é bem pior.

E quando a gente vem para dentro do Brasil, vamos lembrar que o PIB agropecuário esse ano cresceu 🌜 18% e o ano que vem vai cair 2%, pelas projeções de safra de grãos do IBGE e da Conab 🌜 (Companhia Nacional de Abastecimento).

Então, é muito difícil imaginar que o Brasil vai repetir o crescimento de 3% que a gente 🌜 teve em 2023 e também em 2023.

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